Tântalo foi aquele cara condenado por Zeus a ficar em um pequeno poço por toda a eternidade passando fome e sede. Sempre em pé, tentava tomar a água que lhe batia no queixo, mas ela escoava; tentava pegar os frutos ao alcance de seu braço, mas o vento afastava-os. A eternidade é muito tempo, por isso ele foi liberto do flagelo. Magro e desidratado, foi acolhido por um Velho e por sua Bela Filha.
Após tanto tempo sofrendo, aprendeu que não podia ter tudo o que queria. Contentava-se com o pouco que lhe era oferecido. A sopa vinha sem carne, o pão era duro, o copo com água tinha restos de Nescau.
A Bela Filha apaixonou-se por ele, um semi-Deus, ex-predileto dos deuses, porém entendeu que não merecia ser correspondida.
Hoje, Tântalo não é mais rei, e namora a Rosângela, uma garota feia e sem atrativos, porque tem medo de ficar sozinho.
Do grande Igor F. Martins, crítico literário desempregado e escritor ninja.
Era pra eu ter escrito esse texto, mas fica pra próxima. De todo jeito, é sempre bom ter contribuições!!
ResponderExcluirMuito bom!!!!! Difícil encontrar vida inteligente na net...
ResponderExcluirParabéns pelo blog. \0/
o mano Igor, como sempre, com belos textos
ResponderExcluirParece a história de um cara que tinha baixo auto-estima e era feio. Cresceu, ficou bonito, sua auto-estima foi as alturas, mas ele prefere ficar com a Rosângela.
ResponderExcluirClássicos são clássicos e QI só pra quem pode, parabéns, mil vezes!!!
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